Fizemos uma caminhada pelo nosso bairro, Centro de Belo Horizonte, com o intuito de conhecer histórias e lendas através de entrevistas com os moradores e pessoas que passam por aqui. Escolhemos a Av. Augusto de Lima para ser nosso ponto de partida e fizemos o seguinte percurso:
Na quarta-feira, 06/10, iniciamos nossa caminhada. Descendo a Av. Augusto de Lima, em frente ao antigo prédio da Imprensa Oficial, encontramos uma senhora simpática. Perguntamos então sua opinião sobre a rua e ela respondeu que apesar do movimento e barulho o dia inteiro, gosta de morar onde viveu grande parte de sua vida e além disso, é próximo dos lugares que frequenta.
Edifício Imprensa Oficial - Av. Augusto de Lima
Continuamos nosso percurso e entramos no Edificio Arcângelo Maleta onde algumas pessoas moram, outras vão almoçar e beber, algumas só para beber, e há quem freqüente para comprar livros e discos.
Vista de cima do Edifício Maleta para Rua da Bahia
Conversamos com o porteiro e ele nos contou algumas histórias daquele local. Ele disse que antigamente la funcionava a sede de uma das torcidas organizadas de futebol mineiro e por isso além de grandes comemorações, as vezes ocorriam desentendimentos entre torcedores. Atualmente os moradores do edificio são diversificados, tendo estudantes,familias e até mesmo garotas de programa.
Edifício Arcangêlo Maleta
Conversando com as pessoas que ali passavam,descobrimos que houve tragédias fatais nas escadarias do edificio. Não sabemos ao certo se isto é verdade ou se é só boato, mas faz parte da história do edificio.
Escada rolante desativada
Na quinta- feira dia 07/10 continuamos nosso percurso passando pela rua Guajajaras conhecida por seus inumeros bares muito frequentado por jovens universitários nas noites de jogos de futebol e fins de semana. Perguntamos a um morador como é o cotidiano da rua e ele nos disse que na parte de manhã o trânsito é intenso, porém nas noites de movimento dos bares não é possivel a passagem de carros pela rua.
Seguimos pela rua Espirito Santo, logo na esquina encontramos um hippie com quem conversamos bastante tempo. Ele nos contou um pouco de sua história e o motivo de estar naquele ponto todas as manhãs. Aquele lugar é um ponto privilegiado para a venda de seus artigos artesanais, pois é um local com um grande número de jovens estudantes. Ele também nos disse que já presenciou várias histórias de amor adolescente e um desses casais apaixonados, lhe comprou anéis para selar um compromisso.
Rua Guajajaras, esquina com Espírito Santo
Voltamos ao ponto de partida,Edificio Paraopeba na Av. Augusto de Lima, onde moram Débora e Elisa. Subindo no elevador uma vizinha contava um caso para seu vizinho. Ela dizia que há alguns anos atrás, um morador do seu andar suicidou e por isso ela ficou traumatizada e pensou em se mudar dali, mas percebeu que já tinha vivido muita história nesse prédio e portanto um acontecimento natural da vida porém trágico, não deveria motiva-la a isso.
vista da janela do Edificio Paraopeba
Ao final do percursso, percebemos que para conhecer e intervir um espaço é importante conhecer sua história e o cotidiano das pessoas que ali viviem e transitam.
- Trabalho Conhecimento e Saber
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - Arquitetura e Urbanismo - 1o período , Integral.
Débora Luiza Rezende Azevedo
Elisa Santana Castro Silva
Luana Marques Correa
- Trabalho Conhecimento e Saber
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - Arquitetura e Urbanismo - 1o período , Integral.
Débora Luiza Rezende Azevedo
Elisa Santana Castro Silva
Luana Marques Correa
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