quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Caminhadas pela cidade

Fizemos uma caminhada pelo nosso bairro, Centro de Belo Horizonte, com o intuito de conhecer histórias e lendas através de entrevistas com os moradores e pessoas que passam por aqui. Escolhemos a Av. Augusto de Lima para ser nosso ponto de partida e fizemos o seguinte percurso:

 

Na quarta-feira, 06/10, iniciamos nossa caminhada. Descendo a Av. Augusto de Lima, em frente ao antigo prédio da Imprensa Oficial, encontramos uma senhora simpática. Perguntamos então sua opinião sobre a rua e ela respondeu que apesar do movimento e barulho o dia inteiro, gosta de morar onde viveu grande parte de sua vida e além disso, é próximo dos lugares que frequenta.

Edifício Imprensa Oficial - Av. Augusto de Lima

Continuamos nosso percurso e entramos no Edificio Arcângelo Maleta onde algumas pessoas moram, outras vão almoçar e beber, algumas só para beber, e há quem freqüente para comprar livros e discos.

Vista de cima do Edifício Maleta para Rua da Bahia

Conversamos com o porteiro e ele nos contou algumas histórias daquele local. Ele disse que antigamente la funcionava a sede de uma das torcidas organizadas de futebol mineiro e por isso além de grandes comemorações, as vezes ocorriam desentendimentos entre torcedores. Atualmente os moradores do edificio são diversificados, tendo estudantes,familias e até mesmo garotas de programa.

  
Edifício Arcangêlo Maleta 

Conversando com as pessoas que ali passavam,descobrimos que houve tragédias fatais nas escadarias do edificio. Não sabemos ao certo se isto é verdade ou se é só boato, mas faz parte da história do edificio.

 
Escada rolante desativada 

 Na quinta- feira dia 07/10 continuamos nosso percurso passando pela rua Guajajaras conhecida por seus inumeros bares muito frequentado por jovens universitários nas noites de jogos de futebol e fins de semana. Perguntamos a um morador como é o cotidiano da rua e ele nos disse que na parte de manhã o trânsito é intenso, porém nas noites de movimento dos bares não é possivel a passagem de carros pela  rua.

 Rua Guajajaras, esquina com Espírito Santo

Seguimos pela rua Espirito Santo, logo na esquina encontramos um hippie com quem conversamos bastante tempo. Ele nos contou um pouco de sua história e o motivo de estar naquele ponto todas as manhãs. Aquele lugar é um ponto privilegiado para a venda de seus artigos artesanais, pois é um local com um grande número de jovens estudantes. Ele também nos disse que já presenciou várias histórias de amor adolescente e um desses casais apaixonados, lhe comprou anéis para selar um compromisso.

Voltamos ao ponto de partida,Edificio Paraopeba na Av. Augusto de Lima, onde moram Débora e Elisa. Subindo no elevador uma vizinha contava um caso para seu vizinho. Ela dizia que há alguns anos atrás, um morador do seu andar suicidou e por isso ela ficou traumatizada e pensou em se mudar dali, mas percebeu que já tinha vivido muita história nesse prédio e portanto um acontecimento natural da vida porém trágico, não deveria motiva-la a isso.

                                                  vista da janela do Edificio Paraopeba

Ao final do percursso, percebemos que para conhecer e intervir um espaço é importante conhecer sua história e o cotidiano das pessoas que ali viviem e transitam.


- Trabalho Conhecimento e Saber
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - Arquitetura e Urbanismo - 1o período , Integral.

Débora Luiza Rezende Azevedo
Elisa Santana Castro Silva
Luana Marques Correa